Na esteira das restrições americanas,
o país da Oceania investe na atração de grandes eventos
O bilionário setor
de turismo de negócios está se deslocando dos Estados Unidos para a Austrália. Esse
movimento já se comprovou no aumento no número de turistas estrangeiros que
participaram recentemente de eventos no principal país da Oceania desde o fim
de 2016. No mesmo período, houve uma retração de 4% a 10% no ingresso em
cidades norte-americanas, a depender da origem dos turistas – com impacto
especialmente no número de viajantes vindos da Alemanha, Reino Unido, Japão e
Itália.
Este já é
considerado mais um dos efeitos da gestão do presidente Donald Trump, mas que
começou a dar seus primeiros sinais antes mesmo das eleições americanas,
segundo informou a presidente do Fórum de Turismo e Transporte da Australia,
Margy Osmond, em entrevista à ABC News.
Os últimos
movimentos do mercado turístico apontam que grandes eventos de associações
profissionais tendem a migrar para a Austrália, especialmente em virtude da
proximidade do país com a Ásia. Muitos turistas originários de países
muçulmanos passam a pensar duas vezes antes de confirmar presença nos eventos
sediados nos Estados Unidos, diante da hostilidade presente nos decretos
anti-imigratórios de Trump.
As entidades
representativas do setor turístico australiano esforçam-se agora para
apresentar o país como a opção mais viável para receber grandes eventos,
inclusive com possibilidade de fomento governamental, de acordo com Matthew
Hingerty, presidente do Business Events Council da Austrália. O país também de
esquivou de seguir a decisão americana e do Reino Unido de proibir os viajantes
de carregar dispositivos eletrônicos em suas bagagens de mão em voos originários
do Oriente Médio.
Válida desde março,
esta foi apenas mais uma das medidas restritivas impostas pelos Estados Unidos,
que hoje concentram um volume relevante de negócios originários do turismo de
eventos. Para analistas que avaliam políticas de proteção ao terrorismo, a
restrição não possui fundamentos técnicos válidos.
“Nesse contexto, a
Austrália reforça sua plataforma de multiculturalidade pacífica e sai na frente
para demonstrar-se como a melhor alternativa para grandes eventos. Essa
tendência já movimenta o mercado de hospitality, de maneira geral, mas também
se evidencia em todos os serviços especializados em emissão de vistos”, confirma
MaCson Queiroz, diretor da M.Quality, empresa brasileira que possui mais tempo
de credenciamento do governo australiano para atuar em processos de imigração, intercâmbio
e negócios. “As boas perspectivas de
crescimento no setor de turismo de negócio também se refletem em oportunidades
de trabalho e estudo na Austrália”, avalia ele.
Segundo o World
Travel & Tourism Council (WTTC), o setor turístico movimenta
aproximadamente 10% da economia mundial (US$ 7,613 bi), respondendo por 1 a
cada 10 empregos. Em 2016, o turismo norte-americano ainda cresceu (3,1% em
relação ao ano anterior), mas esteve abaixo da alavancagem australiana, de
4,4%. Para 2017, o WTTC projeta uma redução de 0,6% no número de turistas
estrangeiros chegando aos EUA.
O turismo de
negócios, especificamente, representou cerca de 15% do mercado turístico geral
no mundo (US$ 1,153 bi). A expectativa do WTTC é de que esse segmento
continuará crescendo em 2017, como um todo, e acima da média da indústria. O
governo australiano tende a ampliar sua fatia desse mercado, à medida que os
organizadores de grandes eventos são levados a revisar seus planos diante do
ambiente generalizado de insegurança contra palestrantes e executivos
convidados para as conferências internacionais.
Sobre a M.Quality —
A M.Quality é uma empresa de Assessoria em Imigração, Intercâmbio e Negócios
especializada em auxiliar com o visto e na ida legal de brasileiros para a
Austrália. Em 2017, a agência completa 16 anos no mercado, sendo a única
agência brasileira de intercâmbio e imigração que possui licença validada pelo
governo australiano com tal experiência. A M.Quality nasceu em 2001 por meio do
empreendedorismo de MaCson Queiroz J.P., engenheiro eletrônico pela Escola de
Engenharia Mauá (SP), ex-instrutor do SENAI-SP e consultor imigratório com mais
de 15 anos de experiência no ramo. A empresa foi fundada na Austrália e mantém
a sede no país e um escritório na cidade de São Paulo. Para mais informações,
acesse: http://www.mquality.com.br/ e http://mqualitynews.blogspot.com.br/.