Exame - "Processo de imigração de fisioterapeutas para a Austrália é facilitado para brasileiros"

Médias salariais pagas por profissionais no país está entre as mais altas do mundo, chegando a US$ 80 mil ao ano.


" O governo australiano anunciou recentemente que poderá conceder até 1.464 vistos de residência para fisioterapeutas estrangeiros. O número é 32% superior à previsão anunciada em 2015 para o programa de imigração profissional do país. Esta medida confirma que o país está cada vez mais aberto a receber profissionais que atuam fora da Austrália. Especialmente para brasileiros, o anúncio veio acompanhado da possibilidade de mais profissionais terem o reconhecimento de seu diploma de forma muito mais simplificada.

O chamado General Skilled Migration Program é voltado para a concessão de vistos para profissionais especializados em determinadas carreiras que estão sob demanda na Austrália. Fisioterapia está entre as profissões mais valorizadas pelos órgãos de controle de imigração. Há 40 anos, esta ocupação é encontrada recorrentemente na lista de especializações que permitem ao imigrante estrangeiro atuar profissionalmente na Austrália. Apesar da abertura do governo para esta especialização, apenas 37 vistos foram concedidos nesta categoria entre as 1.104 possibilidades ofertadas pelo governo. E entre os 1.464 vistos possíveis de serem concedidos para fisioterapeutas estrangeiros desde julho de 2017, apenas 33 foram emitidos até janeiro deste ano (menos de 3%, portanto).
Para o consultor imigratório MaCson Queiroz JP, estes números indicam um mercado amplo e consistente para fisioterapeutas estrangeiros na Austrália. Mas, ao mesmo tempo, poucos profissionais são bem assessorados sobre a validação do diploma universitário e da experiência de trabalho para atender aos requisitos dos órgãos avaliadores. “Existe a possibilidade de obter o reconhecimento profissional de forma muito mais facilitada, conforme temos informado em nosso site(http://www.mquality.com.br)”, afirma Queiroz, fundador e diretor da M.Quality, única agência brasileira credenciada de imigração e negócios com 16 anos de atuação na Austrália.
Processo facilitado
Até recentemente, fisioterapeutas brasileiros consideravam que o reconhecimento profissional dependia da aprovação em provas escritas e em rigorosos exames clínicos realizados no exterior. Por isso, vários desistiam de tentar a validação porque os custos desses testes eram muito altos, chegando a US$ 18 mil. Uma alternativa era cursar toda a graduação ou o mestrado na Austrália, mas com investimentos ainda mais significativos. “O baixo número de vistos concedidos para fisioterapeutas no programa está diretamente relacionado à dificuldade e aos custos do processo”, avalia Queiroz.
Em 2015, a M.Quality começou a divulgar entre os brasileiros a possibilidade de substituir esses testes pela análise da equivalência de currículos universitários. Esta medida já havia sido ofertada pelo governo australiano, mas continuava desconhecida pelos interessados. A equivalência é definida a partir da comparação entre o programa de ensino cursado pelo profissional no Brasil e os parâmetros nacionais australianos. No entanto, a implementação dessa medida ainda dependia que universidades brasileiras e seus cursos fossem avaliados e considerados equivalentes aos programas de graduação na Austrália.
Só agora, em 2018, o Brasil teve sua primeira universidade federal – a UFSCar (de São Carlos, SP) – aceita no seleto grupo das instituições de ensino superior reconhecidas pelo Australian Physiotherapy Council (Conselho Australiano de Fisioterapia).
“Entre as várias vantagens dessa mudança está o fato de que o profissional pode continuar suas atividades no Brasil até que seu processo de validação seja concluído e encaminhado à imigração, sem necessidade prévia de comprovar proficiência no idioma inglês”, complementa o diretor da M.Quality.
Mercado atrativo
As facilidades aprovadas pelo governo australiano evidenciam a necessidade de suprir um mercado desabastecido de mão de obra especializada em saúde. Os fisioterapeutas, por exemplo, são profissionais que podem ter ganhos anuais acima de US$ 80 mil (ou R$ 21 mil mensais), de acordo com pelo menos 20% das 1.800 vagas anunciadas pelo Seek, o mais popular portal de empregos da Austrália.
Dados da OCDE indicam que as médias de salários anuais pagos na Austrália para fisioterapeutas estão entre as mais altas do mundo, superando países como Cingapura (US$ 31 mil), Nova Zelândia (US$ 27 mil), Finlândia (US$ 36 mil), Canadá (US$ 42 mil) e Bélgica (US$ 44 mil).
O desenvolvimento desse mercado é ainda mais promissor por uma série de fatores locais, como o envelhecimento da população australiana e a necessidade de profissionais dedicados ao aprimoramento da qualidade de vida dos idosos. Segundo a Associação Australiana de Fisioterapeutas, a demanda por profissionais continuará intensa no país até 2025, tanto em grandes hospitais como em pequenos centros integrados de saúde. A instituição ainda prevê uma pressão crescente pela qualidade e variedade de ofertas de serviços no sistema público de saúde. Isso inclui maior demanda por fisioterapeutas capazes de lidar com casos complexos, de maneira integrada a outras especialidades e com apoio de recursos de tecnologia.
O governo recomenda que fisioterapeutas interessados no programa de imigração profissional da Austrália procurem apenas agentes imigratórios credenciados. Eles saberão avaliar se o profissional é elegível ao visto e, então, oferecer as orientações corretas para o processo burocrático.
Sobre a M.Quality
A M.Quality é uma empresa de assessoria em imigração, negócios e intercâmbio especializada em processos de visto para a Austrália. Fundada em 2001, é a única agência brasileira do setor que possui licença validada pelo governo australiano há 17 anos. A M.Quality foi criada na Austrália e no Brasil por meio do empreendedorismo de MaCson Queiroz JP, engenheiro eletrônico pela Escola de Engenharia Mauá (SP), ex-instrutor do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI/SP) e reconhecido consultor imigratório no país. Com sede em Sydney, a empresa possui também escritório em São Paulo. Seu website tornou-se uma das mais procuradas fontes de informação segura sobre imigração, como morar e trabalhar legalmente na Austrália entre brasileiros."

Fonte: Exame

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